O processo de descongelamento da carne é uma etapa vital a nível industrial, pois influencia as características dos alimentos e pode afetar sua segurança e qualidade. É uma operação desafiadora para a indústria e é aí que o papel das novas tecnologias é fundamental. Por meio da inovação, são desenvolvidos produtos e tecnologias que buscam qualidade e segurança alimentar. Nesta área, o processo de descongelamento por radiofrequência está na vanguarda.

Os métodos tradicionais de descongelamento causam vários problemas relacionados à transferência de calor, que é um mecanismo lento. De fato, quanto maior o tamanho do produto, mais tempo leva para o processo de descongelamento. A consequência direta é um grande atraso entre a retirada do produto do frigorífico e a próxima fase. Isso também aumenta a chance de crescimento de bactérias e leva a grandes perdas por gotejamento, causando mudanças na textura da carne e perdas econômicas significativas. O processo tradicional não pode ser acelerado aumentando a temperatura, pois isso pode causar grande deterioração na superfície da carne. Como o calor necessário para o degelo é fornecido pelo ar, água ou vapor em salas de tratamento ou equipamentos com grandes superfícies em contato com o meio ambiente, a velocidade do processo é afetada pelas condições ambientais externas, de difícil controle.}< /p>

Essas desvantagens podem ser evitadas graças à capacidade da radiofrequência de gerar rapidamente calor volumétrico dentro da carne, proporcionando grandes benefícios como:

• O degelo é feito em alguns minutos em vez de horas ou até dias.
• A velocidade e a uniformidade do processo minimizam o risco de deterioração da carne e ajudam a preservar suas qualidades alimentares.
• Graças à alta velocidade do processo, o descongelamento por radiofrequência pode ser realizado de forma contínua, com vantagens logísticas significativas no manuseio e programação da produção, que pode ser organizada de acordo com o critério “just in time”.